PARTICIPAÇÃO – UMA ABORDAGEM TECNO-POLÍTICA
Francisco
Fausto Matto Grosso Pereira
Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul
Resumo:
Partindo-se da reflexão a respeito das mudanças provocadas pela
revolução científica e tecnológica e de seus reflexos como a
globalização e a localização, aponta-se o esgotamento das formas
autoritárias e centralizadoras da ação estatal e a emergência de
uma cidadania global-local que busca afirmar sua participação como
força motriz dos processos de transformação. Esse quadro de
afirmação do Poder Local como condutor do Desenvolvimento Local
requer crescentemente a formação de especialistas tecno-políticos
capazes de contribuir, criativa e positivamente, para a afirmação
da participação cidadã.
Palavras
Chaves: participação; cidadania; poder local; orçamento
participativo; metodologias participativas.
Considerações
iniciais
O
século XX foi fruto da Revolução Industrial. A introdução da
máquina na produção, uma simples extensão mecânica do braço
humano, engendrou a modernidade, com seu conjunto de paradigmas
produtivos e de relações sociais e humanas que marcaram
profundamente o processo da civilização (Kennedy, 1993). As
fábricas, os sindicatos, os partidos políticos tais como os
conhecemos hoje, o fortalecimento dos Estados Nacionais, foram
frutos desse momento histórico importante.
O
último quartel do século passado foi marcado pela intensificação
do uso da ciência no processo produtivo. Surge a utilização,
dentro da fábrica, do computador, do sensor eletrônico, do robô,
agora com um significado muito maior: esses dispositivos significam a
extensão do cérebro e dos sentidos humanos ao processo produtivo.
Se as máquinas foram capazes de produzir a modernidade, os novos
aparatos tecnológicos estão redesenhando os paradigmas e apontando,
embora de maneira desigual e assimétrica, para um novo salto
civilizatório.
Apesar
da continuidade das mazelas estruturais que acompanharam a sociedade
capitalista, com seu cotejo de exploração e desigualdades,
inegavelmente vivemos a afirmação de uma forma nova de sociedade,
organizada em rede, conformada pelos meios de informação, uma
sociedade da conectividade global pela internet, do acompanhamento
dos fatos em tempo real, forjando um conjunto de relações e novas
formas de organização que vão penetrando as empresas, as ONGs, os
organismos estatais e o conjunto da sociedade (Toffler, 1990).
A
crise que vivemos hoje representa exatamente esse momento de
transição, quando os paradigmas velhos não dão conta mais dos
novos problemas e os paradigmas novos ainda não se tornaram
dominantes. Vivemos a luta do novo contra o velho, um embate sobre a
conformação do futuro.
1.
Um novo caráter da cidadania e da participação
Quando
três anos atrás as ruas das principais cidades do mundo encheram-se
de pessoas protestando contra a iminente invasão do Iraque, sem
seguir a um comando único, sem estarem atreladas a nenhuma ideologia
específica, vivenciávamos, nessa forma de participação, o
fortalecimento de uma nova forma de cidadania, a cidadania global.
Essa situação representava um indício do surgimento de uma
contraface cidadã à mundialização conduzida pelo mercado.
Vivemos
a afirmação crescente de uma sociedade civil mundial, que
apresenta sinais ainda frágeis, mas crescentemente significativos
como o Fórum Social Mundial e a articulação internacional dos
movimentos pela paz, pela defesa do meio ambiente, em defesa dos
direitos humanos, entre outros.
Mas
a mundialização caminha paralelamente a localização. O processo
de enfraquecimento dos Estados Nacionais e a sua articulação
crescente em Blocos Regionais vem sendo acompanhado da afirmação
do local como centro da dinâmica social e política.
Cada
vez são maiores as ocorrências de ações de desenvolvimento local,
construídas por processos novos e afirmativos do Poder Local. A
participação cidadã caminha para a superação do paternalismo e
para a afirmação crescente da autonomia e da responsabilidade
social das comunidades.
Afirma-se
a possibilidade de construção de uma democracia de proximidade, com
a participação dos cidadãos na gestão de políticas públicas,
fortalecendo-se a esfera pública não-estatal, através de ONGs e
toda a sorte de instituições. O poder sobre essa esfera pública,
crescentemente, deixa de ser exclusivo das instituições estatais,
principalmente diante de manifestos sinais de esgotamento do atual
modelo de financiamento e gestão do Estado.
Não
se trata, é claro, do fim do Estado, mas da crise que exige a sua
reforma radical. Refiro-me, naturalmente, a um processo em
construção, ainda não dominante, mas com perspectiva da afirmação
de novos paradigmas em contraposicão aos modelos tradicionais
(Osbone, 1994).
A
cidadania nova, cada vez mais, vai se tornando global e local
(Busatto, 2003).
2.
O contexto brasileiro
A
Constituição de 1988, que consagrou e deu legalidade a um conjunto
de aspirações democráticas e cidadãs, representou um grande
avanço no processo de participação popular.
Embora
esse processo ainda esteja inconcluso e muito se tenha ainda a
avançar na sua implementação, a democracia participativa ganha
paridade com a democracia representativa com a criação de
mecanismos como as iniciativas populares de leis, plebiscitos,
audiências públicas como espaço privilegiado para o exercício da
crítica e do debate.
O
processo de democratização possibilitou ainda a aprovação de
inúmeras leis que favorecem a participação, o controle e a gestão
da comunidade nas políticas públicas. Entre essas, pode-se citar
como exemplo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira –
LDB, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a Lei de
Organização da Assistência Social – LOAS, a Lei do Sistema Único
de Saúde – SUS; a Lei da Defesa do Consumidor, o Estatuto da
Cidade e o Estatuto do Idoso.
Desta
forma está criada uma ampla rede de participação social que
envolve a cidadania no âmbito das políticas públicas, definindo
uma esfera pública não estatal, de crescente importância.
A
busca das formas mais adequadas para institucionalizar e afirmar essa
esfera pública não-estatal está no centro do desafio político
contemporâneo. Uma dessas tentativas tem sido a implementação do
Orçamento Participativo.
3.
O Orçamento Participativo – seu valor e sua superação
O
chamado orçamento participativo, carro chefe das administrações
municipais petistas, representou uma tentativa de avançar a
participação popular na gestão pública (Genro, 1997). Se, de um
lado, representou uma esperança de democratização das decisões,
do outro, sua implementação esbarrou no contexto da crise de
financiamento das políticas públicas e também numa visão
estatista da gestão pública.
A
experiência da sua implementação, de uma forma geral, levou a
frustração, mostrando os seus limites e a necessidade de sua
superação.
O
processo de construção do Orçamento Participativo limita a
participação popular à repartição dos escassos recursos do
orçamento público, feita em uma lei meramente autorizativa. Esse é
o limite do OP.
O
espaço público criado com o OP, tal como tem sido praticado, é um
mero prolongamento do velho Estado centralizador, por sua vez uma
simples extensão do partido hegemônico, que pretende controlar a
sociedade.
O
orçamento público, nem de longe, esgota os recursos da sociedade,
porque a sociedade tem outros recursos, humanos, materiais, de
conhecimento, de gestão, que o orçamento público e a visão
estatal não conseguem mobilizar (Busatto, 2003).
O
grande desafio da gestão democrática é caminhar rumo à elaboração
de um orçamento social, um orçamento, que engloba os recursos
públicos sim, mas também o imenso capital social da comunidade: os
recursos da iniciativa privada, do terceiro setor, do voluntariado,
do conhecimento, da universidade, dos institutos de pesquisa, que
muitas vezes não são chamados a colaborar e participar da
governança.
Esse
orçamento social deve estar necessariamente ligado a um plano
elaborado com visão estratégica, com ampla participação da
cidadania, que diga respeito a passos concretos a serem dados hoje,
mas balizados por uma cumplicidade em torno da construção de uma
utopia mobilizadora e transformadora. O Plano Diretor do município
pode ser esse elemento balizador e articulador da mobilização
social e distribuidor de responsabilidades cidadãs .
A
figura do cidadão que escolhe os governantes, que reivindica, deverá
avançar para a figura do cidadão que governa. Nas experiências de
governança social local, a formação desse espaço público é
absolutamente respeitosa à autonomia dos movimentos sociais, dos
cidadãos organizados, é uma visão nova, horizontal, totalmente
democrática e não manipuladora, ao contrário de como tem sido a
experiência concreta do OP até hoje.
Isto
não significa deixarmos de aproveitar essa experiência do Orçamento
Participativo, mas sim fazê-la romper com seus próprios limites.
Significa não se submeter à lógica atual do OP, que é uma lógica
estatal, atrasada, mas sim criar uma lógica que empodere a sociedade
como requer essa nova etapa que vive a sociedade brasileira e
mundial.
O
empoderamento da sociedade, a afirmação do Poder Local, deve ser a
conseqüência do esforço de aprofundamento e de radicalização da
democracia.
4.
A abordagem da radicalidade democrática
Dentro
de uma visão de radicalidade democrática o desafio consiste na
construção de mecanismos de emponderamento da sociedade, de
construção do Poder Local (Almeida, 2004) para influenciar o
conjunto das decisões das políticas públicas e não apenas da
elaboração do orçamento estatal autorizativo, que normalmente não
sinalizam para utopias transformadoras de longo prazo. A elaboração
de Planos Diretores e de Agendas 21, quando construídas com ampla
participação cidadã, pode cumprir esse papel.
Muito
importante também é observarmos a emergência de uma nova prática
política, cooperativa, solidária, articuladora e empreendedora.
Exatamente a negação da prática política que predomina hoje,
clientelista, fisiológica, assistencialista. Esse é um desafio que
hoje coloca em questão a cultura política que herdamos, coloca em
questão a prática política vigente hoje nos partidos tradicionais
e exige dos novos atores políticos, a capacidade de articulação,
de cooperação, de construção de relações solidárias, que
tenham a capacidade de emponderar à sociedade (Almeida, 2004).
Aqui
é importante dizer que o Poder Local não é o poder da Prefeitura,
não é o poder da Câmara de Vereadores, o Poder Local é
efetivamente o poder da sociedade organizada. Essa é uma questão
central que precisa ser aprofundada, porque muitos são aqueles que
ao falar em fortalecimento do Poder Local, falam do fortalecimento da
Prefeitura. Essa visão é uma visão velha de quem ainda não se
desvencilhou de um conceito velho de Estado, ultrapassado e
absolutamente disfuncional diante da nova sociedade que está ai.
Nesse
sentido, para fortalecer o Poder Local é preciso fortalecer o poder
de uma nova articulação, inédita na nossa história, de todos os
novos e velhos atores sociais locais: a Prefeitura sim, a Câmara de
Vereadores sim o Ministério Público sim, o Poder Judiciário sim,
as autoridades, os funcionários públicos federais, estaduais, que
atuam no município sim, mas também a iniciativa privada, as
organizações sociais e entidades do terceiro setor, os conselhos
públicos de saúde, de educação, do idoso, da reforma agrária e
tantos outros que existem aí, as universidades, os institutos de
pesquisas, os meios de comunicação. Ou seja, o fortalecimento do
Poder Local é a articulação de um novo poder municipal, um poder
da sociedade civil organizada, envolvendo e ampliando o velho Estado,
mas envolvendo também os novos atores sociais que hoje experimentam
experiências concretas de governança (Almeida, 2004).
Hoje
temos um voluntariado organizado que trabalha voltado para as causas
públicas, hoje temos instituições do terceiro setor e entidades
sociais que trabalham para as causas públicas. Hoje temos também, e
é o fato mais importante dos últimos 15 anos, empresas que assumem
uma dimensão socialmente responsável (Bussato, 2003), ou seja,
começam também a se envolver com causas públicas. Então, trazer
esses novos atores sociais, comprometer também as universidades e
institutos de pesquisa com este empoderamento e esta nova
articulação, trazer os meios de comunicação para assumirem também
esta dimensão da responsabilidade solidária de fortalecimento do
Poder Local, esta é tarefa central dos atores democráticos.
A
idéia aqui é percebermos que surge na sociedade um novo ator
político, um novo ator social, que não é mais o cidadão
consciente que vota nas eleições apenas, não é mais o cidadão
consciente que reivindica seus direitos apenas é mais do que isto, é
mais do que o cidadão eleitor, é mais do que o cidadão que
reivindica, é o cidadão que governa, o cidadão gestor. Nesse
sentido, se estará avançando para a concepção de uma verdadeira
co-gestão ou de uma autogestão, a sociedade começando a
experimentar a experiência de se autogovernar, num conceito de
empoderamento social que é absolutamente novo em termos de concepção
de poder político.
A
fonte originária do poder, que é o próprio cidadão e cidadã, de
forma cada vez mais firme, já não aceita delegar o poder cegamente
para um governante a cada quatro anos, ele quer governar todos os
dias, ele quer participar do governo todos os dias, ele não quer só
fiscalizar ele não quer só cobrar, ele quer, também, participar
das decisões e ajudar a executá-las. Esse é o fato novo que surge
na sociedade, é isso que está acontecendo. A área política tem
que estar com a mente e os olhos abertos, sensíveis a esta
transformação que vive a sociedade.
É
importante observar que o processo de fortalecimento de Poder Local
gera novas arquiteturas públicas, isso é novo também. Novas
arquiteturas públicas, não estatais, que estamos chamando de novas
formas de Governança Social Local. São essas novas arquiteturas
públicas que se desvencilham do velho Estado e começam a gerar
instâncias de poder horizontais e compartilhadas no seio da
sociedade. Elas surgem aqui e ali através de conselhos, de pactos,
de comitês, de consórcios, de ONGs, de uma infinidade de nomes. São
experiências inovadoras nas quais se percebe a sociedade vivendo
experiências concretas desta governança de novo tipo.
O
desafio consiste em dar organicidade, consistência a essas
experiências novas, contribuir para dar-lhes escala; para que se
transformem em experiências, hoje municipais, amanhã regionais,
depois estaduais e quem sabe, um dia, nacionais, quando forem
dominantes e, quem sabe, dirigentes do País.
5.
Metodologias participativas
A
emergência dessa cultura nova de participação ampliada da
cidadania tem provocado muitos impactos nas formas tradicionais de
organização dos projetos de desenvolvimento e de governo.
Os
próprios organismos internacionais de cooperação e fomento, tais
como BIRD, BID, OIT, GTZ e outros, passaram a exigir a participação
da população na elaboração dos projetos. Avança-se assim de uma
tradição de elaboração de projetos de desenvolvimento com
formulação meramente técnica para uma concepção participativa,
que muda a natureza desses projetos para uma formulação com caráter
tecno-político. Cada vez mais teremos que conviver com siglas como
PES, DRP, ZOOP, DRUP, DOP, MAPP do B, etc que começam a se
constituir no arsenal para o enfrentamento dos novos processos de
construção compartilhada de projetos (Brose, 2001).
Constrói-se
assim uma transição das formas mais elementares para as formas
mais avançadas de participação cidadã. Sherry Arnstein
(Arnstein, 1969, apud Brose, 2001) analisando em 1969, analisando as
causas do grande número de fracassos dos projetos de inclusão
social nos EUA, construiu uma Escada da Participação Cidadã,
constituída de 8 degraus: manipulação (os beneficiários são
conduzidos de forma “educativa”), terapia (condução do
processo de forma a manter os beneficiários sob controle),
informação (pode ouvir e falar mas não participa da decisão),
consulta (as opiniões servem para referenciar as decisões),
pacificação (trabalha-se lideranças descoladas da representação),
parceria (há compartilhamento de decisão e negocia-se uma esfera de
cooperação), delegação de poder (uma sub-rogação de poderes aos
atores, mas a partir da decisão da autoridade) e controle pelo
cidadão (onde este exerce sua autonomia e assume a totalidade da
iniciativa).
Necessário
se faz a preparação de quadros tecno-políticos com uma nova
cultura, novas atitudes e novos comportamentos, capacitados para a
condução dos processos participativos (Cardioli, 2001) e que tenham
capacidade de mobilizar, motivar, organizar gerenciar e negociar
conflitos e que tornem mais transparentes e democráticos os
processos de decisão, planejamento, execução, avaliação e
encaminhamento de decisões democraticamente construídas.
Não
se trata da eliminação das hierarquias, tampouco se propõe níveis
igualitários de poder. Existem diferentes níveis de participação.
Trata-se do desafio de tornar as hierarquias virtuais, fortalecendo
as responsabilidades dos atores sociais e elevando-os aos níveis
mais altos do processo decisório, buscando uma interação entre os
que decidem, os que executam, e os que serão atingidos.
6.
Conclusões
A
civilização atravessa um momento de crise representado pelo
entrechoque de paradigmas. “Tudo que é sólido se desmancha no
ar”. As maneiras tradicionais de governar, de construir
legitimidade, de conduzir conflitos já não dão conta da
complexidade da sociedade articulada em redes globais e locais
(Osbone, 1994).
Um
novo cidadão, global e local emerge, embora de forma desigual, nas
diversas esferas societárias e se propõe a disputar o poder
centralizado no Estado tradicional.
É
nesse contexto que se discute o fortalecimento do Poder Local, que na
verdade nada mais é do que a construção de um novo modelo de
poder, público mas não estatal, radicalmente diferente desse modelo
centralizado, hierarquizado, fragmentado, fechado e burocrático que
herdamos da sociedade industrial.
Naturalmente,
estamos nos referindo a um processo novo que será fruto de uma
transição das práticas tradicionais de poder para o poder
democrático formado com a cumplicidade da cidadania; um processo de
substituição do sistema de dominação por um sistema de hegemonia
intelectual e moral (Gramsci, 1980) ampliada, compartilhada e
democrática.
Referências
bibliográficas
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ALMEIDA,
Francisco Inácio et alli. “Poder Local: o desafio da democracia”.
Brasilia: Fundação Astrogildo Pereira, 2004
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